Antifas São Democratas ou Mercenários?
Estamos vendo a figura dos Black Blocs ou anarquistas retornarem a cena política com nova denominação e a mesma roupagem e os mesmos métodos de sempre. Agora se intitulam Antifas.
Estão sendo comemorados pela esquerda
e boa parte da mídia capitalista (estranha simbiose), como os defensores da
democracia.
Roupas pretas, paus e pedras, coquetéis
molotov, queima de barricadas, depredação de patrimônio público e privado,
palavras de ordem. Ontem infiltrados em movimentos da esquerda em grupos
menores, hoje cooptados de torcidas de futebol, já que o ócio é grande na pandemia,
(com os estádios fechados), prontos para tocar o terror, ocupar espaços públicos
sem respeitos as regras públicas, jurídicas e sociais, intimidar quem, de fato
queira fazer as manifestações ordeiras e democráticas.
Também acho exageros de taxa-los
de terroristas. Estão mais para desocupados arruaceiros, até que cometam algum
excesso maior como agressão física e depredação de patrimônios públicos e
privados, porque aí se tornam criminosos comuns e gangues, crime já bem tipificados
no código penal.
Lembram, grosso modo, os mercenários,
grupos de elite, contratados pelo exército francês para fazer, em suas campanhas
de invasões imperialistas, o serviço sujo que o militar tradicional não podia
fazer.
Recrutados dentre militares
condenados e marginais de qualquer país, para fazer sua guerra suja, sem
regras, a soldos maiores que o de soldados convencionais.
Sem bandeiras, sem honra, sem
patria, sem famílias, sem maiores objetivos do que causar ao inimigo, os
maiores danos possíveis, driblando as leis internacionais que regulam os
estados de guerra.
Os nossos mercenários tupiniquins
têm algumas similaridades já devidamente adaptadas os novos tempos e tecnologias.
Marcam suas manifestações pelas
redes sociais sem seguir os tramites legais e sem acordos com a autoridades,
seguem pela cidade como qualquer cidadão até os pontos de encontro e, hoje já
com mascaras legais por conta da pandemia, assumem posições para ações e
confrontos iminentes contando com a impunidade que o anonimato e a multidão
lhes conferem.
A esquerda e a mídia tradicional
deliram, já que agora, o governo tem contra si com um movimento de peso para
contraria-lo e encher seus jornais de manchetes sensacionalistas e
tendenciosas.
A esquerda e esta mesma mídia torcem
para que saiam dali confrontos violentos e talvez, porque não, com prisões,
feridos e mortos para dar um tom mais dramático em suas manchetes e poderem
acusar o governo, mais uma vez de fascista, nazista e tudo o mais que eles
estão ali a praticar no maior descaramento e sem-vergonhice.
Os serviços de inteligência e a
forças de segurança podem se antecipar a suas ações, seguindo seus movimentos nas
redes, identificando seus líderes e os levando aos tribunais, fechando as ruas
e avenidas de acesso, e agindo se necessário com os rigores que a lei lhe faculta
para tolher e imobilizar suas ações no momento que elas extrapolem os limites
legais e constitucionais.
Não nos parece que estes “defensores
pela democracia” tem muito folego para agir, já que são totalmente desprovidos
de convicções e nobres interesses e retornarão a suas ações de rotina e a suas ações
de gangues urbanas, logo que os estádios de futebol sejam reabertos.
Isto não está longe de acontecer.
João Drummond
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